Iniciou a militância política no final da década de 70, como líder estudantil, fazendo parte do Diretório Acadêmico do antigo Cesep e da União Nacional dos Estudantes (UNE). Liderou a luta pela conquista da meia passagem em Belém e ajudou a fundar a Sociedade Paraense de Defesa de Direitos Humanos (SPDDH), além de organizar a luta pelas Diretas Já, em 1984. Iniciou a militância política no PMDB, assumindo, após a legalização, o PCB, depois PPS, hoje nominado como Cidadania, do qual é membro da executiva nacional.

Foi eleito vereador de Belém em 1987, reelegendo-se por quatro mandatos seguidos, até 2004. Nesse período, propôs leis importantes como a Bienal Internacional de Música, que se constituiu no maior evento cultural da capital paraense. Foi candidato a prefeito de Belém por três vezes.

Chegou à Assembleia Legislativa, em 2005. Como deputado estadual, conseguiu ver aprovados e transformados em Lei vários projetos, entre eles, a emenda constitucional que diminuiu o recesso e acabou com o pagamento de convocações extras para os deputados e foi contra o chamado “Trem da Alegria da Alepa”. Além disso, apresentou a primeira Lei de Educação Ambiental do Pará e se destacou-se como relator da CPI da Pedofilia, que identificou mais de 100 mil casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes e levou à condenação pessoas que se consideravam intocáveis pela justiça.

Como Deputado Federal, foi um dos mais votados do Estado na eleição de 2010, com mais de 200.000 votos, sendo até hoje o Deputado Federal mais votado em toda a história da capital paraense. Na Câmara Federal, foi o relator da CPI do Tráfico de Pessoas e aprovou o projeto que acaba com a aposentadoria compulsória de juízes e magistrados condenados por corrupção, acabando com esses privilégios. Participou ainda das principais Comissões Permanentes, como Meio Ambiente, Amazônia e Integração Regional, Direitos Humanos, Legislação Participativa, Minas e Energia e Cultura, além de ser premiado pela sua atuação parlamentar e o combate a corrupção.